sexta-feira, 2 de maio de 2008

Sobre BORBOLETAS E PESSOAS

Olha o que achei na net, é um texto retirado de um blog, que achei pesquisando sobre o se tornar borboleta... muito interessante!

De repente, ainda agora, me lembrei do ciclo de vida das borboletas... dos ovos saem as lagartas que tem como única função crescer e absorver. Passa assim a sua primeira parte do tempo, até que chega a hora de virar uma pupa. Lá dentro, ela sofre uma profunda transformação, e é onde começa a se tornar borboleta. Mas ela precisa decidir sair. Ela decide, sai e depois de secas, abre suas multicoloridas asas e então é borboleta.

Penso que a natureza é perfeita em suas parábolas, e que somos todos borboletas de uma forma ou de outra.

Quando jovens, aprendemos a nos acostumar com o ser lagarta. Somos a lagarta que viera com o intuito de viver, de qualquer forma. Lagartas como tantas outras, pensamos. Não importa, desde que seja lagarta. Tudo o que sabemos é colher aprendizado, mas sem saber ao certo o motivo. Não sabemos ainda o que nos espera.

Então vem a crisálida, onde passamos por mudanças e provas tão profundas que parece que não terá fim. Nossa pupa é contruída por nós mesmos; criamos paredes, mecanismos de auto-defesa, tudo o que se aproxima de nós pode nos ferir. Até o fim da transformação, qualquer coisa pode machucar. Até terminar, tudo causa medo.
Então construimos nossos muros, pra tentar preservar o que ainda resta. Em algum momento, podemos pensar que aqueles muros serão eternos. Mas nunca são.

Mas a borboleta então decide sair... ela sabe que já é hora, algo a chama lá fora e ela demora a perceber o que é. E quando percebe, não sabe bem o que. Precisamos aprender a renunciar a dor e as experiências ruins - mas sem esquecê-las. É a hora de sair. Foi na crisálida que ela deixou de ser uma lagarta comum e se tornou a borboleta que é agora, assim como foi com abrasão que o diamante foi polido. E, quando já estamos cicatrizados de tudo o que aconteceu, batemos nossas asas e voamos, mostrando as suas cores e dando sequência à vida.

E, nunca mais, aquela borboleta poderá ser confundida ou comparada com qualquer uma. Porque ela será única.

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